quarta-feira, novembro 13th, 2013
Fluência é um assunto bastante questionável. Ser fluente é expressar-se com naturalidade, seja na língua fonte ou na língua alvo. Para isso, é necessário nada menos do que um conhecimento bastante extenso da língua em que você está escrevendo. No caso da tradução, a dificuldade é dobrada: ao invés de uma, é preciso dominar as duas línguas. Mas é claro que só isso não basta.
Não se deve focar apenas na fluência de um texto, o significado é tão importante quanto o desenvolvimento, então é preciso achar um equilíbrio entre as duas coisas. Um texto não pode ser alterado a ponto de perder sua essência apenas por questões de fluência, não é sempre que conseguimos passar a mesma ideia do texto original devido à gramática das línguas, até porque as estruturas da maioria das línguas, embora possam ser parecidas, são diferentes. As exigências do cliente também devem ser levadas em conta. Precisamos saber se ele quer uma tradução literal ou se é permitido alterar a gramática/estrutura para que a fluência fique ainda maior na língua de destino. Um dos principais desafios da tradução é encontrar o equilíbrio entre fluência e conteúdo, para que nenhum seja sacrificado a favor do outro. Dessa forma, com certeza o cliente ficará satisfeito.
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